sexta-feira, 15 de maio de 2009

6 pistas para você descobrir se está pronto para a terapia

Aliviar a tristeza com ajuda especializada exige empenho e coragem
Àz vezes, a tristeza é tanta que não imaginamos ninguém capaz de entender por que nos sentimos assim. Não dá vontade de conversar nem com aquela melhor amiga, que sempre ouve tudo, mas... É, você já matou a charada. O problema está bem aí: você fala, ela ouve. E tudo continua igual, ou seja, tudo indica que toda essa tormenta pode voltar a se repetir mais adiante. (nos dias de tristeza, faça uma pausa e cuide bem de você) Já que não dá mesmo para montar uma cúpula e viver isolada dos problemas, que tal então dar um jeito de lidar melhor com eles? Não se trata de milagre e, muito menos, de remédio. O alívio responde pelo nome de terapia. (diferencie mau humor e distimia)"Ela proporciona um porto seguro para os pacientes revelarem a si próprios o mais inteiramente possível. Mais que isso, oferece-lhes a experiência de serem aceitos e compreendidos depois de uma profunda exposição", escreve Irvin Yalom, professor de psiquiatria da Universidade de Stanford e autor de Os desafios da terapia -- reflexões para pacientes e terapeutas (Ediouro; R$ 39,90).
Com a ajuda dele, listamos seis motivos para ajudar você a identificar se está na hora de combinar aquelas compridas -- e insubstituíveis! -- horas junto à sua melhor amiga com um apoio mais especializado, arremessando para bem longe todo esse peso terrível que, vez ou outra, insiste em aterrissar nas suas costas.
1. Vontade. Só esse motivo já é suficiente para você, pelo menos, procurar um terapeuta. Mas, independente da curiosidade que já justifica a entrevista (é assim que o psicólogo chama a sua primeira conversa com ele, normalmente gratuita), a boa vontade é fundamental para o sucesso de qualquer tratamento desse tipo. Isso porque, para mudar aquilo que está incomodando, você precisa estar disposta a ouvir o que o especialista tem a dizer -- o que não significa concordar com tudo, de maneira alguma. Mas, se estiver sem motivação sequer de começar, respire fundo e espere. Pode ser mesmo que ainda não seja a sua hora. (um bom banho funciona como poção relaxante)2. Seus problemas são sempre os mesmos. A gente não percebe, mas acaba reagindo da mesma forma à maioria das situações. Resultado? Sem notar, fazemos com que eventos terrivelmente desconfortáveis repitam-se várias e várias vezes. Como só reclamar não adianta nada, um bom terapeuta vai desfiar todo esse novelo e identificar onde está o nó, ajudando você a quebrar os padrões de comportamento que dão origem ao seu sofrimento. (alcance suas metas, mesmo as mais difíceis)3. Desejo de mudar. Aquela pedrinha está ali no seu sapato há anos e você não entende como ela apareceu. Ótimo, você já tem um ponto que explique -- e muito bem! -- uma visita ao psicólogo: alguma coisa está te incomodando. A questão, agora, é saber o que parece mais agradável: remover a tal da pedra (ainda que, talvez, você descubra que tem chulé quando tirar o sapato) ou continuar andando meio manquitola por mais um tempo. Mexer nos seus sentimentos não é fácil e pode causar um grande mal-estar, principalmente no começo. Mas, com um pouco de paciência e apoio especializado, dá para superar esse desafio e ainda sair dele com mais força seguir adiante.(entenda o que está por trás da depressão)
4. Estar pronto para ouvir. Está achando que começar terapia é só soltar a língua e sair falando todos os seus problemas? É isso, também. Mas não só. Claro que o psicólogo precisa conhecer o que anda se passando na sua cabeça. Mas relaxe um pouco e escute o que ele tem a dizer. Aí está uma das principais diferenças entre uma conversa com sua amiga e uma sessão terapêutica: nesta última, ninguém vai julgar ou criticar você,
nem falar o que fazer. O especialista vai tirar um raio-X da situação e mostrar, com detalhes, como tudo aconteceu para chegar até ali. O próximo passo é contigo. (qualidade de vida é determinante na saúde feminina)5. Descobrir que você não bem assim. No começo, a função do psicólogo pode ser comparada à de um oftalmologista: é como se ele escolhesse a lente certa no seu caso, ajudando a enxergar os problemas (e alegrias) do tamanho exato que tudo isso tem para você -- e mais, ele vai mostrar de onde vêm os parâmetros usados na hora de estabelecer essas medidas. Por que você fica tão arrasada quando recebe uma crítica, por menor que ela seja? E por que se sente desconfortável quando ouve um elogio, por mais merecido que ele seja? Prepare-se para refletir sobre perguntas desse tipo. (aprenda a lidar com suas limitações)6. Ajustar as suas vontades. De uma maneira bastante simples, a terapia serve como uma espécie de mapa, que revela um grande tesouro: o que você realmente quer. Não raro, a sua vontade é diferente daquela que seu pai, sua mãe, seu marido, seus filhos (ou quem mais for importante na sua vida) têm em relação a você. Mas, no dia-a-dia, entra tudo num grande caldeirão de desejos e, sem saber diferenciar uma coisa e outra, a frustração acaba se instalando -- não é mole abrir mão do que você quer em nome do que os outros pensam ser o mais adequado. No começo, não adianta esconder, vai dar mesmo um pouco de medo de enfrentar esse esquadrão que, por muito tempo, definiu o certo e o errado do seu dicionário. Mas isso passa e, quando menos esperar, você já vai ter encontrado força para assumir que seus desejos são, na verdade, diferentes daqueles que projetaram em cima de você. E, pode acreditar, ninguém vai deixar de amar você por causa disso. (lave o corpo, lave a alma)
Em casos você acha que uma boa conversa é o melhor remédio?

Agende os exames que garantem a sua saúde íntima

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A culpa é dos hormônios

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A culpa é dos hormônios!
Você nem desconfia, mas eles estão por trás de quase todas as mudanças do seu corpo
Mau humor, mudanças de peso, alterações na pele, variações no metabolismo... os hormônios assinam essas e muitas outras características que você sente no dia-a-dia e, nem sempre, consegue entender por que acontecem. Quantidades muito pequenas de hormônios podem desencadear respostas muito grandes no organismo , afirma a endocrinologista Alessandra Rasovski, da Sociedade Brasileira e Endocrinologia e Metabologia. Em última instância, os hormônios controlam a função de órgãos inteiros . (Entenda o que acontece na fase da menopausa)A médica cita como exemplo a insulina, velha conhecida de quem vive às voltas com o controle do açúcar. Esse hormônio é produzido no
pâncreas e afeta o metabolismo da glicose, das proteínas e das gorduras em todo o organismo , explica. (Diabetes alastra-se entre os mais jovens). Também são famosos os hormônios produzidos pela tireóide, glândula localizada no pescoço e diretamente relacionada à regulação do nosso metabolismo (processo usado pelo organismo para produzir energia a partir dos alimentos).
Quando em baixa, esses hormônios causam o chamado hipotireoidismo. Isso se traduz em piora na atividade cerebral, diminuição na freqüência do batimento cardíaco e inchaço (normalmente confundido com aumento de peso) , afirma a médica. A pele também fica seca, os cabelos finos e quebradiços e s reflexos tornam-se mais vagarosos. As mulheres sofrem com alterações no ciclo menstrual, enquanto os homens enfrentam queda da potência e da libido. Os sintomas do hipertereoidismo são opostos: irritação, pouco sono, cansaço e muito calor, mesmo no frio. O emagrecimento também é comum, geralmente causado por diarréias freqüentes. (Pare e olhe: sua pele é vitrine do organismo)
Mais hormônios No topo de cada rim, temos ainda duas glândulas que secretam hormônios importantíssimos para o nosso corpo, são as chamadas glândulas adrenais. A parte interna delas secreta substâncias como a adrenalina, afetando a pressão arterial, a freqüência cardíaca e a sudorese , diz Alessandra. Já o córtex das adrenais secreta vários hormônios diferentes, como os masculinos e os mineralcorticóides, que controlam a pressão do sangue, além da concentração de sal e de potássio no organismo. A produção insuficiente ou exagerada de qualquer hormônio adrenal pode acarretar uma doença grave , alerta a médica. A seguir, ela fala um pouco sobre os sintomas e tratamentos das principais delas.

Doença de Addison Afeta aproximadamente 4 em cada 100 mil pessoas e pode se manifestar em homens e mulheres de qualquer idade. A doença surge quando as adrenais produzem quantidades pequenas dos hormônios chamados corticosteróides. Sintomas: fraqueza, cansaço e tontura ao ficar em pé são os sinais iniciais da doença. A pele escurece, como se estivesse bronzeada. Mas o escurecimento também acontece em áreas que não foram expostas ao sol , diferencia a médica. A maioria dos indivíduos apresenta ainda perda de peso, desidratação, náusea, vômitos, diarréia e dores musculares. A deficiência dos corticosteróides também complica a absorção da insulina, o que pode levar à hipoglicemia. O organismo tem dificuldade de combater infecções e cicatrizar feridas. Os músculos, incluindo o coração, enfraquecem e a morte pode acontecer rapidamente se a doença não for tratada.Diagnóstico: os sintomas costumam aparecer de forma bastante sutil, o que dificulta o diagnóstico. Além disso, nenhum exame produz um resultado definitivo. Mas amostras de sangue podem revelar a deficiência de corticosteróides, especialmente de cortisol. Tratamento: a doença é combatida com a prescrição de corticosteróides (por injeções na veia ou comprimidos). Seguindo as recomendações médicas, as perspectivas de uma vida normal são excelentes , afirma a endocrinologista.

Hiperfunção das adrenaisAs glândulas adrenais podem produzir uma quantidade excessiva de um ou mais hormônios, e o tratamento vai depender de quais substâncias (esteróides androgênicos, corticosteróides ou aldosterona) estão sobrando , diz Alessandra.
1. Excesso de esteróides androgênicos (testosterona e hormônios similares) A hiperprodução dessas substâncias causa o desenvolvimento de características masculinas exageradas em homens e mulheres. É uma doença rara nas mulheres (atinge uma em cada 100 mil) e difícil de ser diagnosticada nos homens.
Sintomas: aumento de pêlos no rosto e no corpo, acne, calvície, engrossamento da voz e aumento da musculatura. Nas mulheres, o útero atrofia o clitóris aumenta de tamanho, enquanto as mamas diminuem e a menstruação é interrompida. O aumento do desejo sexual é comum. (Agende os exames que garantem sua saúde íntima)Diagnóstico: ele é feito a partir de uma rigorosa avaliação clínica, exames de laboratório e tomografia computadorizada ou ressonância magnética para checagem das glândulas adrenais.Tratamento: os casos mais graves são tratados com a remoção cirúrgica das glândulas. Mas a indicação de remédios resolve os casos mais simples. (Hipocondria sinaliza sério desconforto emocional)

2. Excesso de corticosteróides Isso pode acontecer tanto pela ingestão exagerada desses hormônios como pela hiperprodução das glândulas adrenais, levando a um problema chamado Síndrome de Cushing. Sintomas: como os corticosteróides alteram a quantidade e a distribuição de gordura corpórea, uma pessoa com a Síndrome de Cushing geralmente apresenta uma face grande e redonda. Também há acúmulo de gordura nas costas e os dedos das mãos e dos pés são finos, comparados ao tronco. A fraqueza muscular também é comum e há dificuldade de cicatrização , diz a médica da Sbem. Pressão alta, osteoporose, cálculo renal, diabetes e até depressão são outros problemas decorrentes da Síndrome de Cushing.Diagnóstico: exames de laboratório são necessários para medir a quantidade de cortisol. Normalmente, a concentração de cortisol encontra-se elevada pela manhã e diminui durante o dia. Nos pacientes com Síndrome, essa queda não ocorre , explica Alessandra. Tomografias computadorizadas e ressonâncias magnéticas também ajudam a precisar o diagnóstico.Tratamento: a cirurgia pode ser necessária para remoção das glândulas adrenais ou de um eventual tumor. O consumo de corticosteróides pelo resto da vida também é essencial para quem passou pela cirurgia de extração das adrenais.

3. Excesso de aldesterona Hipertensão arterial, fraqueza e, raramente, paralisia são sinais de baixas concentrações de sódio, potássio, bicarbonato e cloreto. A aldosterona, um hormônio produzido e secretado pelas adrenais, estimula os rins a secretar menos sódio e mais potássio , explica Alessandra Rascovski. Algumas vezes, essa hiperfunção é resposta a certas doenças. As adrenais secretam grandes quantidades de aldosterona quando a pressão arterial encontra-se muito elevada, por exemplo. Sintomas: fraqueza, formigamentos, espasmos musculares e paralisia. O sistema nervoso pode não funcionar adequadamente. Alguns indivíduos sentem muita sede e urinam freqüentemente. Alguns ainda sofrem com transtornos de personalidade. Diagnóstico: exames de laboratório são necessários para medir a concentração de potássio, sódio e aldosterona. Quando a há suspeita de câncer, a tomografia computadorizada ou a ressonância magnética podem ajudar. Mas às vezes uma cirurgia exploratória é necessária. Segundo a médica, em 70% dos casos de remoção do tumor, a pressão volta ao normal e os demais sintomas desaparecem.

4. Feocromocitoma Trata-se de um tumor que causa a secreção excessiva de catecolaminas, hormônios potentes que levam à hipertensão arterial. A doença atinge menos de uma em cada mil pessoas e pode ocorrer em homens e mulheres de qualquer idade, mas e mais comum entre os 30 e 60 anos. Sintomas: a hipertensão arterial é o mais comum deles. Mas também pode ocorrer freqüência cardíaca elevada, batimentos cardíacos fortes, sudorese excessiva, tontura ao ficar em pé, sudorese excessiva, respiração acelerada, rubor, pele fria, muita dor de cabeça, dor no estômago, vômito, diarréia, formigamento, intestino preso e uma estranha sensação de que, a qualquer momento, pode haver uma tragédia. Daí a confusão do problema com Síndrome do Pânico.Diagnóstico: exames de urina medem a concentração de catecolaminas. Uma tomografia computadorizada ou uma ressonância magnética podem localizar o feocromocitoma (tumor que se origina nas células cromafins das adrenais). A cintilografia com radioisótopos também e útil. Neste exame, é injetada uma substância radioativa que se acumula no feocromocitoma e, em seguida, é realizada uma varredura para se observar sua localização , detalha a especialista.Tratamento: o melhor é a remoção do tumor. No entanto, a cirurgia é freqüentemente retardada até o médico conseguir manter a secreção de catecolaminas sob controle pelo uso de medicamentos (isso porque a alta concentração pode ser perigosa durante a operação). São necessários remédios para controlar a hipertensão arterial.
Principais hormônios
Aldosterona : pelas Adrenais : Ajuda na regulação do equilíbrio do sal e da água através de sua retenção e
da excreção do potássio
Hormônio antidiurético (vasopressina): pela Hipófise: Faz com que os rins retenham água e, juntamente com aldosterona, ajuda no controle da pressão arterial
Corticosteróide: pelas Adrenais: Produz efeitos disseminados pelo organismo; em especial, tem uma ação antiinflamatória; mantém a concentração de açúcar normal ou elevada, a pressão arterial e a força muscular; auxilia no controle do equilíbrio do sal e da água
Coticotropina: pela Hipófise: Controla a produção e a secreção de hormônios do córtex adrenal
Eritropoietina: pelos Rins: Estimula a produção de eritrócitos(glóbulos vermelhos)
Estrogênios: pelos Ovários: Controla o desenvolvimento das características sexuais e do sistema reprodutivo femininos
Glucagon: pelo Pâncreas:Aumenta a concentração sérica de açúcar
Hormônio do crescimento: pela Hipófise: desenvolvimento; promove a produção de proteínas, ajudando por ex. a formar músculos e massa óssea
Insulino: pelo Pâncreas: Reduz o nível de açúcar no sangue após nos alimentarmos (protege do diabetes)
Hormônio luteinizante e hormônio foliculoestimulante: pela Hipófice: Controlam as funções reprodutoras, como a produção de espermatozóides e de sêmen, a maturação dos óvulos e os ciclos menstruais; controlam as características sexuais masculinas e femininas (p.ex., a distribuição dos pêlos, a formação dos músculos, a textura e a espessura da pele, a voz e, talvez, os traços da personalidade)
Ocitocina: pela Hipófise: Produz contração da musculatura uterina e dos condutos das glândulas mamárias possibilitando a amamentação
Paratormônio (hormônio paratireoídeo): pelas Paratireóides: Controla a formação óssea e a eliminação do cálcio e do fósforo na urina
Progesterona: pelos Ovários: o revestimento do útero para a implantação de um ovo fertilizado e prepara as glândulas mamárias para a secreção de leite
Prolactina: pela Hipófise: Inicia e mantém a produção de leite das glândulas mamárias
Renina e angiotensina: pelos Rins: Controlam a pressão arterial
Hormônio tireoidiano (t3 e T4): pela Tireóide: Regula o crescimento, a maturação e a velocidade do metabolismo
Hormônio estimulante da tireóide (TSH): pela Hipófise: Estimula a produção e a secreção de hormônios pela tireóide